Quem paga o quê? Surgem as dúvidas e os equívocos

O memorando assinado entre o Governo moçambicano liderado por Filipe Nyusi e a empresa francesa Total, relativo à criação de uma força conjunta para a proteção do projeto de gás natural em Cabo Delgado, está a levantar algumas dúvidas no seio da sociedade civil moçambicana.

O documento estabelece os termos de intervenção da “Força Tarefa Conjunta”, ou seja, a criação de um contingente militar, na área de Afungi e na zona mais vasta de operação do projeto de gás natural liquefeito, segundo um comunicado emitido, esta semana, na capital Maputo, mas não revela qual é fatura que o Estado moçambicano terá de pagar por esse entendimento, escreve o portal Voa Português.

O projecto Mozambique LNG providenciará apoio logístico à referida força, contudo muitos dos detalhes do acordo não são conhecidos, mas muitos acreditam que uma força conjunta da SADC, de que Moçambique faz parte, até para salvaguardar os interesses nacionais, seria o caminho a seguir.