A Associação Moçambicana de Polícias (Amopaip) defendeu hoje um inquérito à morte na quarta-feira de um chefe de operações por um agente durante uma ação contra supostos assaltantes, pedindo "a responsabilização exemplar" do autor do disparo.
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“Não faz sentido que agentes
que garantem a ordem e segurança públicas sejam assassinados de forma estranha
e sem esclarecimento”, refere um comunicado da Amopaip.
Na nota, a organização deplora
o “silêncio” da sociedade civil perante o caso.
A Amopaip pediu a
responsabilização exemplar do autor do disparo e expressou solidariedade com a
Polícia da República de Moçambique (PRM) e com a família da vítima.
O chefe de operações da 1.ª
esquadra da PRM na cidade de Quelimane, capital da província da Zambézia,
centro do país, foi quarta-feira morto por um agente, que disparou “por erro”
durante uma operação contra supostos assaltantes, anunciou a corporação, disse
o porta-voz do comando provincial da polícia, Sidner Lonzo.
Lonzo avançou que Rafael
Manjate não resistiu aos disparos feitos pelo agente, quando uma equipa da
corporação foi acorrer a um alerta de assalto numa residência na cidade.
“Os indícios apontam para erro
de execução dos tiros que mataram um colega que era tenaz e prestativo no
combate ao crime”, afirmou Sidner Lonzo.
O porta-voz acrescentou que
foi aberta uma investigação para o apuramento das circunstâncias do incidente.
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